Archive for maio, 2012


Os Vingadores-Crítica

Maldito seja aquele que não ouviu pelo menos algum murmúrio sobre ‘Os Vingadores’ (The Avengers, 2012) nos últimos meses. Essa pessoa com certeza está sem a televisão por algum motivo desconhecido, ou tem um círculo de amizades muito fechado e mantém pouco contato humano, o que impossibilitaria uma passagem de informações de outra pessoa para esta, reclusa em seus pensamentos que com certeza estava enchendo a pança ou lendo algum livro, e que não obteve conhecimento sobre a estreia mundial dessa obra de arte de Joss Whedon, produtor do filme, e da Marvel Studios, comandada pelo grande Kevin Feige, que sempre está revelando informações valiosas sobre os próximos blockbusters da produtora.

Mas nesse momento não é importante falar sobre o falatório que o filme causou, ainda mesmo antes de sua estreia, e sim sobre ele. Então, vamos à realidade dos fatos: “Os Vingadores” é simplesmente o melhor filme de super-heróis já feito em toda a história. Tudo bem que essa onda de adaptações dos quadrinhos para as telas de cinema é bastante recente, que teve um salto quântico significativamente grande com a Marvel com o primeiro Homem-Aranha, ainda no início desse segundo milênio. O filme é e será o melhor filme de heróis já feito ainda por alguns anos e que pode ser “ultrapassado”  possivelmente com as continuações desse novo “ramo” de histórias que relatam a união de um punhado de super-heróis para conter uma ameaça alienígena. Explicar-lhes-ei  o porquê de tal afirmação.

“Os Vingadores” se destaca não apenas  pela grande produção e pelos (fantásticos) efeitos, tanto visuais quanto especiais, sendo que o s segundos impressionaram bastante quando falamos da guerra campal que acontece na ilha de Manhattan, mas sim pelo grande roteiro,  além de outros aspectos. O enredo do filme se mostrou bastante direito, com apresentação de fatos rápida e concisa, que fazem com que todo e qualquer espectador assista ao filme e consiga entender “a alma” do que está sendo mostrado a ele na sala de cinema; É claro que é sempre bom ter uma base nos outros filmes que foram lançados pela Marvel de 2008 para cá, mas uma criança de 8 anos, um adolescente de 18, e um adulto de 50 anos conseguem se compenetrar na grande trama do filme.

Mas além desse fato, “Os Vingadores” se mostrou um filme BASTANTE divertido, o que é essencial para que se atinja o sucesso mundialmente, e que cause uma boa impressão à grandíssima massa que soube sobre o filme. Com certeza foram as influências de Robert Downey Jr. em “Homem de Ferro” que fizeram isso, que mudaram a cara das produções da Marvel Studios para sempre, e que apresentaram essa nova (e excepcional) fórmula de se fazer um filme. A partir daí, a Marvel ganhou uma nova cara. E se tornou nos cinemas, nos últimos anos, uma  aposta certa para o sucesso.

Sempre que no filme o clima estava tenso com um tom mais ‘dramático’, por assim dizer, vinha uma frase de efeito humorístico que serviu como ‘válvula de escape’ para a apatia na trama, que arrancou risos do público e o cativaram durante o filme; Não foram só palavras. Algumas atitudes tomadas pelos personagens principais também causaram bastante efeito cômico, mas que não serão descritas aqui para que você se divirta na sala de cinema.

Mesmo se as cenas fossem descritas, isso não seria motivo par apagar o brilhantismo desse grandioso filme, onde todos os heróis foram bastante aproveitados, onde houve espaço para todos, onde todos tiveram sua importância e contribuição para a história. Nada, absolutamente nada pode apagar o brilho de ‘Os Vingadores’, que se mostrou não um filme comercial, mas uma verdadeira homenagem a todos aqueles que acompanham as histórias em quadrinhos e à todos aqueles que certamente adentrarão nesse mundo após assistirem o mais novo acerto da Marvel Studios.

SE PREPAREM ! Se o trailer é assim, imaginem o filme…

‘O Espetacular Homem-Aranha’ acaba de ganhar seu trailer definitivo, que é de encher os olhos de qualquer um. No elenco estão Andrew Garfield, Emma Stone, Rhys Ifans, Denis Leary, Campbell Scott, Irrfan Khan, com Martin Sheen e Sally Field. A estréia está marcada para 03 de julho desse ano. Confira:

  ”Millennium:Os Homens Que Não Amavam as Mulheres’ (The Girl With The Dragon Tattoo, 2008) é o primeiro filme da Columbia Pictures da adaptação em três longas-metragens do blockbuster literário de Stieg Larsson, The Millennium Trilogy, dirigido por Niels Arden Oplev . Os livros venderam mais de 50 milhões de exemplares pelo mundo e a série se tornou um fenômeno.

O filme de 2008, é a versão norueguesa do primeiro livro, que tem Michael Nyqvist e Noomi Rapace como os protagonistas Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander, respectiamente. Mikael é julgado por difamação após certas matérias que ele havia escrito para a revista Millennium, as quais ele tem completa certeza de que foram armações para que ele tivesse seu status prejudicado, asssim como sua carreira.

Antes de cumprir a sua pena, o jornalista é chamado para ajudar um homem na Suécia, Henrik Vanger (Sven-Bertil Taube), que perdera sua sobrinha favorita, Harriet Venger em 1966, quando desaparecera súbita e misteriosamente após um acidente numa ponte que interligava cidades no país. Como era sua favorita, Harriet sempre presenteava seu tio quando este fazia aniversário, enviando-lhe, a cada ano que se passava, uma folha diferente. O homem então, desconfiou que algum parente de sua enorme e perversa família a tivesse matado, pois mesmo 40 anos após o seu desaparecimento, ele ainda recebia as tais folhas.

Então, no meio de sua investigação, Mikael recebe ajuda de uma problemática personagem, Lisbeth Salander (Noomi Rapace, uma hacker que o vigiara por certo tempo e que se interessara pelo seu caso na justiça, pois tinha certeza de que ele era inocente. Ela é a protagonista das cenas mais paradas e desnecessárias do filme todo. Realmente, as cenas em que Lisabeth aparece, antes de ajudar Mikael em sua investigação são fúteis e completamente descartáveis durante o desenrolar da história, causando muita raiva ao espectador.

Mesmo assim, a história é boa a ponto de causar certo interesse pelo desfecho do enredo, com esse ‘porém’ das múltiplas cenas inúteis e improdutivas no início do longa que com certeza poderiam ser apagadas do filme e que não causariam nenhum tipo de saudade a quem as assistiu e que podem ter causado sentimento de repulsa ao espectador, sem sombra de dúvida. Lembrando que esse é mesmo o estilo do cinema europeu, de ter esse tipo de cenas mesmo, diferente do cinema hollywoodiano, que tem caráter mais didático em suas produções.

Novamente: a história é boa, embora um pouco mal contada no filme, que com certeza cansou algumas pessoas durante sua exibição e possivelmente as desmotivou a continuar a assistir a trilogia. Mas há um lado bom: o filme é bem filmado e bem detalhista (em relação à adaptação) e às cenas nórdicas em que os vários corpos inertes de mulheres aparecem jogados no chão, e que são estudados por Mikael e Lisabeth.