Archive for março, 2012


Cena do filme, que estreia em 6 de julho desse ano.

A cada dia que passa, mais detalhes sobre os dilmes Marvel vão sendo revelados, ora pelos atores, ora pelos roteiristas, ora pelos diretores, por exemplo. Hpje foi a vez do diretor Marc Webb falar sobre o enredo de ‘O Espetacular Homem-Aranha’, que estreia em 6 de julho desse ano. Ele ainda disse que essa escolha sobre falar do passado de Peter foi porque queriam dar um novo grau de drama a vida do heroi. Confira:

 “Há alguns elementos que são universais. Ele atira teias e salta pela cidade, luta com caras maiores que ele e defende os mais fracos. Isso é importante, mas pra mim havia outras coisas nos quadrinhos que eram interessantes, como a história dos pais de Peter, de onde ele veio. Acho interessante explorar as consequências emocionais de alguém que cresce desde pequeno sem os pais”, diz.

 “É por isso que no começo do filme temos a história dos pais dele. Acho que queremos sentir como é esse senso de abandono”, emenda o diretor. “Lembro de um momento nos quadrinhos em que Peter e Flash Thompson estão lutando boxe no colégio e Peter fica falando consigo mesmo, ele parece meio convencido, tem uma certa atitude, um humor que provavelmente é de alguém que desconfia do mundo às vezes.”

“Feliz Jogos Vorazes, e que a sorte esteja sempre a seu favor.”

Jogos Vorazes não é apenas mais uma saga infanto-juvenil. É um fenômeno que atraírá ainda mais espectadores ao longo dos anos.

‘Jogos Vorazes’ (The Hunger Games, 2012), é um longa-metragem dirigido por Gary Ross eque é baseado no best-seller da escritora Suzanne Collins. Além disso,  bateu recordes como o de maior venda de ingressos antecipada de um filme ‘não-sequência’ nos Estados Unidos, ficando atrás, apenas, de outrás séries de livros que viraram filmes, como A Saga Crepúsculo: Lua Nova, Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2, A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1, A Saga Crepúsculo: Eclipse e Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1.

Todas as 2.000 sessões que assistiram  na última sexta (23) viram um filme que pode, sim, ser comparado a essas outras grandes séries de sucesso. É claro que pode. Mas não como ‘obras ou enredos semelhantes’, nada disso. Chega até a ser injusto que esse filme seja comparado, por ter um enredo tão ‘inovador’, e que visa mostrar uma visão de mundo futurista em relação a que temos agora. E de ter uma história muito mais envolvente e interessante que envolve mais o espectador ao longo de todo o filme.

Katniss Evergreen, a protagonista da história.

‘Jogos Vorazes’ se passa em algum tempo no futuro em que a América do Norte foi dividida em 12 distritos, pelo fato de esses terem se ‘rebelado’ contra o Governo em algum momento, que ganhou a batalha contra a rebelião de forma ‘lenta, gradual e segura’, por assim dizer. Todos essas divisões, então, deixaram de receber ajuda do Governo, que passou a tratar todos os cidadãos lá existentes como hostis, assim que saíssem das fronteiras determinadas. A parti daí, começou a ser um cada um por si em seu distrito, sendo que cada um deles tinha certa cultura e certas tradições próprias. Não bastasse essa divisão, foi decretado que esses 12  tivessem que disputar entre si jogos denomindados ‘Jogos Vorazes’, que em certa interpretação pode-se levar em conta o fato de que a maioria da população que um dia fora rebelde não recebe nenhum tipo de ajuda, tendo que incluir tarefas como a caça e a coleta de frutos em seu dia-a-dia.

Nesses jogos, são escolhidos 12 meninos e 12 meninas de cada um desses distritos para o representar, cada par, sua ‘terra natal’, na busca de glória e também de comida, já que o ganhador desses jogos consegue um ano de suprimentos por parte do governo. Não é possível dizer ‘não’ a essa escolha, mas sim, fazer o que a personagem principal fez. Katniss

Katniss causando boa impressão aos espectadores (dentro do filme) de ‘Jogos Vorazes.

Everdreen (Jennifer Lawrence) se ofereceu como tributo para que sua irmã mais nova não fosse participar dessa competição. Por quê? Bom, nesse jogos todos os ‘tributos’ de cada distrito lutam entre si até a morte, sendo que o último a ficar vivo ganha a competição.

No filme, as cenas de ação e violência foram genialmente retradas pelo diretor Gary Ross, que preferiu colocar ‘flashes’ de luta e de sangue, sem que o filme se tornasse uma mutilação desnecessária e que talvez pudesse causar certa repulsa do espectador, e alternando essas cenas com a parte ‘parada’, com vários diálogos que revelam muito sobre a realidade vivida pelos personagens. Além disso, é apresentada uma outra perspectiva além da que é mostrada no livro, que é a da dos ‘organizadores’ do evento e mostrando suas decisões no desenrolar da trama.

Nesse contexto, é retratada a história de Katniss desde uma breve introdução ao que havia acontecido na realidade do filme até ela mostrando toda a sua perspicácia e eficiência com um arco em sua mão e flechas em sua aljava, competindo nos ‘Jogos Vorazes’, em que passa por muitas situações de aperto em que se encontra quase sem saída. Sempre salva por algum ‘artifício’, ou simplesmente pela sua sorte, por assim dizer. Se foi isso, Katniss é ralmente muito sortuda.

Além do fato de ‘The Hunger Games’ ser uma adaptação de um livro, ele trata de vários temas comuns nessas obras literárias citadas no início da matéria, como a coragem implacável e a superação dentro de certas situaçõs das mais adversas, e que contam com a eficiência dos personagens, com a amizade e com até mesmo a sorte. Ou então o ‘amor’, que também é expressado dentro do filme

“Jogos Vorazes” é um filme que conseguiu reunir músculos e cérebro em uma mesma trama, em que, por exemplo, os movimentos de Katniss são mostrados como sendo ‘calculados’ pela personagem em vários momentos do filme, como o em que ela atira uma flecha em direção a um saco de frutas. O jogo de câmeras conseguiu fazer com que quem assistisse o filme conseguisse sentir o que a protagonista sentiu em todos os momentos, provocando reações como ‘Não, vai pro outro lado!’ ou ‘Atira a flecha, rápido!’ nas salas de cinema, o que é muito bom, e que serviram até mesmo para quem já havia lido a obra de Suzanne Collins.

Katniss e Peeta treinando para os jogos; ambos são os escolhidos do distrito 12.

É um enredo envolvente, cheio de situações adversas que envolvem todos a que assistem ao filme, com uma ótima filmagem e que despertou o interesse de muitos que ainda não haviam lido a série de livros por essas obras, o que é muito importante para que uma saga faça história, tanto nas livrarias quanto nas salas de cinema. O filme abriu o caminho para o restante dos filmes que certamente serão produzidos nos próximos anos e que vão quebrar ainda mais recordes nessa caminhada.

Depois de histórias como as de vampiros que brilham lobisomens despersonificados de sua forma original e de histórias sem gosto e raquíticas quanto ao conteúdo intelectual, ‘Jogos Vorazes’ é uma nova luz no fim do túnel, não apenas para esse público, mas também para aqueles que buscam inteligência, demonstrações de força e de coragem,além de lições de moral que são mostradas com perfeita harmonia durante o filme e que causam uma absorção muito mais agradável e duradoura a quem o assiste.

Portanto, aproveite a sessão: “Feliz Jogos Vorazes, e que a sorte esteja sempre a seu favor.”

Muitas frases são ditas no dia-a-dia como se estivessem nos filmes, mas a verdade é que nem todas elas realmente foram ditas nos filmes, como o clássico ‘Luke, eu sou seu pai’, que na verdade foi um ‘Não, eu sou seu pai’. Ou talvez o clássico da literatura de Arthur Conan Doyle, que muitos citam a frase : ‘Elementar, meu caro Watson’, quando relamente está escrito no livro: ‘Elementar, disse Holmes’. Esses exemplos e muito o mais você confere no vídeo [totalmente em inglês] abaixo:

‘O Artista’ estreou em 10 de fevereiro no Brasil. E vale muito a pena.

Às vezes, sempre criticam algo quanto ao estilo de como a Academia escolhe os seus critérios na hora de escolher quem será nomeado e quem ganhara o tão famoso ‘Oscar’, que dispensa ‘apresentações’. Mas nesse ano que passou, especialmente, pôde-se criticar muitas obras que concorreram na categoria de Melhor Filme, como por exemplo o ‘sem sal’ de Spielberg, Cavalo de Guerra (War Horse, 2011).  Por outro lado, há as nomeações incontestáveis, como a de ‘A invenção de Hugo Cabret’ (Hugo, 2011) e também o de qual vou comentar um pouco hoje, o ganhador da categoria, um filme que teve produção francesa e americana e que é mudo, “O Artista” (The Artist, 2011). Se está em dúvida sobre se realmente o filme vale a pena e se deve assisti-lo, por favor, o faça o mais rápido possível.

Confira otrailer de ‘O Artista’

Confira a galeria de imagens de ‘O Artista”

Leia a análise completa do filme.

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‘A Invenção de Hugo Cabret’ (2011) é o primeiro filme em 3D feito pelo diretor Martin Scorsese. A trama é baseada no livro de  Brian Selznick, ‘The Invention of Hugo Cabret’, que par ao filme fora diminuído para ‘Hugo Cabret’ e posteriormente, denominado apenas de ‘Hugo’, como foi lançado nos Estados Unidos.

Hugo Cabret ganhou 5 Oscars no ano passado.

O filme conta a história de um garoto de 12 anos que perdera seu pai num acidente trágico no museu onde o homem trabalhava. Logo depois, o tio dele o ‘encaminha’ para a estação de trens no centro da Cidade-Luz, e depois o ensina a arrumar os relógios de lá. Hugo (Asa Butterfield) trabalhava com seu pai (Jude Law) como relojoeiro em sua loja, e antes de sua morte, o pai dele havia encontrado um autômato antigo numa parte ‘escondida’ do museu em que trabalhava. Esse robô estava muito antigo e não funcionava: faltava uma ‘chave’ especial em forma de coração, que possivelmente faria o androide funcionar. O garoto estava tentando arrumá-lo quando seu tio chegou na loja e contou-lhe as más notícias.

Confira a galeria de imagens do filme- Clique aqui

Confira o trailer do filme-Clique aqui

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Galeria de fotos: ‘O Artista’

Confira imagens de ‘O Artista’, o melhor filme de 2011, nomeado pela Academia, e ganhou 5 estatuetas.

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A história se passa em Hollywood entre os anos 1927 e 1932, se focando em um ator em declínio e uma atriz em ascensão enquanto o cinema mudo sai de moda, sendo substituído pelo cinema falado.

Brian Michael Bendis divulga foto de HQ’s

Brian Michael Bendis, o responsável por ‘remontar’ os Vingadores após ‘A Queda’ (Avengers: Dissassemble) e por ser o roteirista da revista mensal desde então, divulgou em seu twitter oficial uma foto das HQ’s que saem na semana que vem nos Estados Unidos. Nessa foto, vemos as capas d’ Os Vingadores vs. X-Men, minissérie quinzenal , além da revista mensal dos Vingadores.

Todos os fãs muito ansiosos para o lançamento dessas HQ’s; Um deles no twitter, em resposta à foto escreveu: ‘Damn you, Bendis! Why can’t you travel to the future?!’, em tradução literal: ‘Droga, Bendis! Porque você não pode viajar para o futuro?! ‘. Confira a imagem, que realmente, é de ‘encher os olhos’:

O twitter do roteirista Marvel é @BRIANBENDIS .

Reboot em um ‘Flashpoint’

Sim, essa foi uma das maiores apostas da DC Comics no ano passado. Essa ‘saga’ ou minissérie, escolha qual delas, foi a saga que culminou no reboot de todos os heróis da editora. Todos. Batman, A Liga da Justiça, Lanterna Verde e etc, além de abrir espaço para novas revistas mensais como a do Aquaman e da Mulher Maravilha (que não haviam publicações desde algum tempo atrás). Vale lembrar que no Brasil as novas séries do reboot ainda não foram lançadas.

Vale lembrar também que essa atitude da editora ao recomeçar todas as histórias pode servir de ‘inspiração’ para a Marvel ( há rumores de que as consequências do ‘Vingadores x X-Men darão nisso), mas ainda não há nada de concreto. A única coisa que sabemos até agora é que a DC volta ao topo e às grandes vendagens que lembram os velhos tempos. No final do ano passado, a DC conseguiu ficar em primeiro lugar nas vendas de revistas em quadrinhos (posto que não conseguia havia algum tempo). Logo depois, a Marvel voltou ao primeiro lugar novamente. Mas o que isso nos revela? Que a DC Comics não está de brincadeira. Esse recomeço da editora é uma nova fase em sua era, que abre espaços para novos quadrinhos (como havia dito acima) e também para novos ilustradores, dando-lhes uma oportunidade.

A DC cumpre o seu objetivo e mostra que pode tomar o posto da Marvel de melhor editora de quadrinhos da atualidade. E que a Marvel abra o olho.

Quesada sobre o reboot da DC

O Chief Creative Officer da Marvel falou sobre a editora rival, a DC Comics e negou que 'Os Vingadores vs. X-Men' seja uma espécie de resposta ao sucesso que a DC fez com o reboot.

Joe Quesada, para aqueles que não sabem é o Chief Creative Officer da Marvel Comics e deu uma entrevista falando sobre a atitude da DC com relação ao grande ‘reboot’ da editora há alguns meses atrás

“Sejamos claros: o reboot da DC é uma reação a tudo que a Marvel vem fazendo, não o inverso. Você não bota fogo na própria casa sem um bom motivo”, responde Quesada aos boatos de que Vingadores vs. X-Men seria uma reação desesperada da Marvel para igualar-se aos bons números da DC pós-reboot. “A propósito, tiro meu chapéu para eles. Fizeram algo ousado e funcionou bem. Eles melhoraram as vendas de algumas séries. Mas Vingadores vs. X-Men está nos nossos planos há anos.”

Quesada diz que a história está sendo construída há três ou quatro anos e que não foi apenas uma reação à atitude da editora rival.

“Seja Homem-Aranha vs. Wolverine ou qualquer outra saga que a Marvel faça, alguém vai dizer que é reação à DC. Podem falar o que quiserem”, complementou o quadrinista.

“Vingadores vs. X-Men” chega esse ano às bancas nos Estados Unidos, numa minissérie quinzenal com 12 edições no total.